O que te vem à mente quando você vê esta obra Johnson Tsang?
A mim me vem: “Tem dias que dá vontade de arrancar a própria cara.”
Na psicanálise, Freud falava sobre o "Eu" que se constrói em meio a pressões do mundo externo e do inconsciente. Quando a pessoa se sente sobrecarregada por papéis que não refletem sua essência, a vontade de se despir dessas "máscaras" surge como uma tentativa de reconexão consigo mesma.
Um grito silencioso por autenticidade.
Essa sensação também pode ser interpretada como um momento de crise existencial, onde o desejo de se desfazer de verdades anteriormente aceitas se manifesta de forma visceral.
Um chamado à transformação.
Em última análise, pensando bem, a vontade de "arrancar a própria cara" é um impulso de autoconhecimento e renovação; uma oportunidade para questionar quem realmente somos por trás das camadas e máscaras.
Neste processo, a psicologia oferece um espaço seguro para explorar essas tensões e auxiliar na construção de uma identidade que seja não apenas tolerável, mas genuinamente satisfatória!